sábado, 6 de outubro de 2007

E fazer o quê?

A vontade de Deus é soberana. Não importa o que se faça, o plano dEle vai prevalecer e azar o seu, mísero mortal. Tô sendo irônico? Me acho realista. E graças a Deus que é o plano dEle que passa por cima dos nossos, dos meus. Senão eu mesmo tava perdido, lascado, jogado em algum canto por aí, caminhando a passos largos pro inferno.

É interessante notar também que Ele cumpre Seus planos, mas através de pessoas. Ele usa essa porção de pó animada, capacitando, dando Sua maravilhosa Graça, completamente imerecida por nós.

É bacana também de se notar nas Escrituras a diversidade de exemplos que Deus nos deixa através das tais pessoas. Sempre fica evidenciado que o ser humano é muito fraco, tosco, incrédulo, babaca (tanto individualmente, quanto como nação). E aí quem entra na história? A Graça.

Ô coisa maravilhosa que é essa Graça. Alcança o perdido, por mais fundo que seja o poço. Transforma o fulano de água em vinho. Muitas vezes, e é até mais comum, de vinho em água (como diria meu querido professor Jarbas, do seminário Betel Brasileiro: "quem tem ouvidos para ouvir, ouça" . . hehehehe).

Voltando aos "planos de Deus", é inútil lutar contra, viu? Estava pensando nos casos de Josué e Jonas. Tempos diferentes, razões diferentes, desculpas diferentes, mas os dois não estavam lá muito confiantes em seguir as ordens de Deus.

Josué até parece que estava afins, mas se sentia beeem inferior a Moisés, "O" cara, que fez tantos prodígios e liderou o povo na Libertação e Peregrinação até a Terra Prometida.

Jonas já era mais radical. Não queria que Deus salvasse aquela "raça de víboras" que vivia em Nínive. Além, claro, do risco de chegar lá e os caras ainda o assassinarem. Caiu no mundo e pegou o navio pra outro lado.

Mas como os planos de Deus se escrevem com "P" maiúsculo, nem adiantou. Josué recebe uma palavra "na lata", conforme tá lá no livro de Josué, capítulo 1. Jonas, por sua vez, passa por uma situação completamente inusitada, algo que nem dá pra imaginar: é jogado no mar, engolido por um grande peixe e deixado na praia de Nínive. "Vai cumprir sim, mané!"

Enfim . . . Não importa como, nem quando. Os dois tiveram que submeter-se ao Divino. Josué, creio que foi mais suave, através de uma palavra encorajadora. Jonas foi à base da "pancada". Não importa quantas voltas você dê. Terá que "abaixar a bola" e viver o que está proposto.

Um comentário:

Pablo Ramada disse...

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