sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Ao ver, pensas em quê?



Arte tem o poder de tocar. Leve esse "tocar" como incomodar, lembrar, trazer à tona, provocar. Te leva à reflexão de valores e referências.

Vendo a imagem acima, só posso pensar no valor dado ao preço pago por tantos, para que o Evangelho estivesse aqui hoje, debatido e tratado abertamente em seminários, igrejas, sites.

"Pastores", "bispos", "apóstolos", que enchem a boca ao falar da Bíblia, mas dão frutos podres?

Qual valor é dado pelo banho de sangue cristão que essa Terra já tomou? Em todos os cantos, quer escondido em vielas de países árabes nos dias de hoje ou às vistas de uma multidão em pleno Coliseu, no Império Romano.

É fácil apontarmos os erros dos outros (embora alguns estão gritando em nossas igrejas, na tela da TV, capa de jornais e talz). Vale pensar, e começo por mim: De que valeu o leão encher a pança com carne cristã?

sábado, 6 de outubro de 2007

E fazer o quê?

A vontade de Deus é soberana. Não importa o que se faça, o plano dEle vai prevalecer e azar o seu, mísero mortal. Tô sendo irônico? Me acho realista. E graças a Deus que é o plano dEle que passa por cima dos nossos, dos meus. Senão eu mesmo tava perdido, lascado, jogado em algum canto por aí, caminhando a passos largos pro inferno.

É interessante notar também que Ele cumpre Seus planos, mas através de pessoas. Ele usa essa porção de pó animada, capacitando, dando Sua maravilhosa Graça, completamente imerecida por nós.

É bacana também de se notar nas Escrituras a diversidade de exemplos que Deus nos deixa através das tais pessoas. Sempre fica evidenciado que o ser humano é muito fraco, tosco, incrédulo, babaca (tanto individualmente, quanto como nação). E aí quem entra na história? A Graça.

Ô coisa maravilhosa que é essa Graça. Alcança o perdido, por mais fundo que seja o poço. Transforma o fulano de água em vinho. Muitas vezes, e é até mais comum, de vinho em água (como diria meu querido professor Jarbas, do seminário Betel Brasileiro: "quem tem ouvidos para ouvir, ouça" . . hehehehe).

Voltando aos "planos de Deus", é inútil lutar contra, viu? Estava pensando nos casos de Josué e Jonas. Tempos diferentes, razões diferentes, desculpas diferentes, mas os dois não estavam lá muito confiantes em seguir as ordens de Deus.

Josué até parece que estava afins, mas se sentia beeem inferior a Moisés, "O" cara, que fez tantos prodígios e liderou o povo na Libertação e Peregrinação até a Terra Prometida.

Jonas já era mais radical. Não queria que Deus salvasse aquela "raça de víboras" que vivia em Nínive. Além, claro, do risco de chegar lá e os caras ainda o assassinarem. Caiu no mundo e pegou o navio pra outro lado.

Mas como os planos de Deus se escrevem com "P" maiúsculo, nem adiantou. Josué recebe uma palavra "na lata", conforme tá lá no livro de Josué, capítulo 1. Jonas, por sua vez, passa por uma situação completamente inusitada, algo que nem dá pra imaginar: é jogado no mar, engolido por um grande peixe e deixado na praia de Nínive. "Vai cumprir sim, mané!"

Enfim . . . Não importa como, nem quando. Os dois tiveram que submeter-se ao Divino. Josué, creio que foi mais suave, através de uma palavra encorajadora. Jonas foi à base da "pancada". Não importa quantas voltas você dê. Terá que "abaixar a bola" e viver o que está proposto.